Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br
Sociedade líquida - assim com vem, vai!
As pessoas se misturam umas às outras, mas nunca se unem verdadeiramente...
Enquanto há saúde, alegria, riqueza, moda, há muitos por perto, rodeando com satisfação outras pessoas...
Mas, a qualquer mudança dos adjetivos acima citados, desaparecem as" companhias", a cidadania de ajudar a quem necessita.
Passaportes para a realidade, é disso que necessitamos distribuir para muita gente: A REALIDADE, nua e crua!
Pois na vida não existe somente as festas, as alegrias, a saúde, a moda - de repente, tudo pode girar de cabeça para baixo na vida de todo mundo!
A vitrine elegante da vida pode desmoronar para todos nós: uma doença, uma internação, e com isso a realidade do humano que sofre, que chora, que perde seu controle para urinar, evacuar, se movimentar, até pensar...
E o humano, onde está nesse momento? - Como água se escorreu para longe de quem precisa...
Todos precisam entender que a vida é passageira, tem momentos de dor, doença e o desamparo a quem necessita implica na desvalorização pessoal de cada um que se julga humano...
Vamos encarar a realidade, distribuindo passaportes para todos os viventes: todos são felizes um dia e todos podem ser tristes, doentes, também um dia!
Mas a humanização dessa pessoa pode ser o atalho para a felicidade: e é essa felicidade que resulta um sorriso que não é o das redes sociais - mas é o sorriso mais lindo desse mundo...
Acreditem : a vida nua e crua não é igual a das redes sociais - é real, e quem buscar o passaporte da realidade, saberá entender, com certeza de que o que vale nessa vida é o humano abraçando o humano, o humano segurando na mão de outro humano, o humano escutando o outro humano, o humano abrigando o outro humano, o humano dividindo com outro humano!
e aí então a sociedade líquida se transformará em um local afetuoso com energias humanas suficientes para abrigar o humano em seu coração por toda a vida!
E você, está preparado para pegar seu passaporte para a realidade?
Feliz domingo, leitores!
Mariângela
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