sábado, 18 de novembro de 2017

INTERROGANDO

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Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva

dmariangela09@yahoo.com.br



Quais  as fórmulas dessa química que nos direcionam a pessoas que nunca havíamos conhecido e passar a ter tanta afinidade, como se já tivéssemos sido antigos amigos, antigos amores, antigos sorrisos, antigos sentimentos, antigos tempos de longa conversa?
Talvez o sentido de nossa vida seja simplesmente ir vivendo, deixando a vida nos levar, conforme tem que ser, sem subterfúgios, sem autonomias, sem regras, sem previsões!
Qual o motivo de sermos tão um do outro de uma hora para outra, ocupando mente, coração, implantando o "chip de sentimento antigo com jeito tão novo"?
A medida que vivemos, outras vidas vão chegando , preenchendo nosso viver, enfeitando nossa alma, ocupando coração: e dá a impressão que realmente tínhamos que conhecer essas vidas, tínhamos que povoar esse bem querer!
Ah...  motivos não faltam para vivermos: um deles são esses encontros que fazem com que nos sintamos tão velhos no tempo, mesmo quando jovens, tão capazes de admirar outros corações, tão seres espirituais nas vivências atuais, tão inteiros e pela metade em conhecimentos, tão perfeitos nos desejos e incompletos em conhecimentos: pois é assim que damos continuidade a nossa existência, é assim que compreendemos mais as interrogativas da vida!
Viver é ação, é realizar nosso caminho que já está traçado da melhor forma possível, com o melhor propósito para o bem, para que retornemos um dia um pouco mais evoluídos, fazendo dessa estadia uma maneira leve e tranquila do conhecimento da química de outras pessoas que o tempo nos fará conhecer.
Nada mais  simples do que um ponto de interrogação na alma: os questionamentos não pararão jamais, pessoas nunca se perderão na sequência dos encontros e visíveis ou não estarão sempre conosco: essa é a química quantitativa do existir!


Feliz sábado, leitores!

Mariângela

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