Por : Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
Para que tu me adivinhes, entre os ventos taciturnos, apago meus pensamentos, ponho vestidos noturnos, - que amargamente inventei.
( Cecília Meireles )
( Cecília Meireles )
Vento,
Hoje balança o sino dos ventos e também meus pensamentos ...
Não há ventos sem sonhos – nem sonhos sem ventos ...
Porque leva e traz ...
Levando , carrega todo ar viciado,
Trazendo , dá-nos de presente ar puro, oxigenador !
Vento – influenciado pela orografia !
Nós – influenciados , às vezes levados , pelo vento !
Tudo depende da origem térmica ...
Como anda nossa temperatura emocional ?
Comparada com os ventos ?
Prefiro ser como os ventos constantes : - os Contra-Alísios : responsáveis pela calmaria ..
Ventos Periódicos – Monções : deixaria para alguns momentos onde necessitasse de secar as incertezas ...
No entanto quero ser Brisa todo dia : a fim de ser repetitiva no amor, serenidade !
Seria Vento Local e Variável, quando desejasse estar em dois lugares ao mesmo tempo – impossível por ser uma só !
Seria um Ciclone – O vento mais perigoso – para livrar-me de ser o que todos são todos os dias, numa repetição insana de se achar ser humano . ??
Já a 119 Km por hora, seria um furacão : - circular e forte , devastando da terra toda violência !
Talvez um Tufão – com vários ciclones – buscando os cantos mal equilibrados – depois serenando , proporcionando a paz .
Um Tornado Intenso ? Com redemoinhos onde semearia a igualdade !
Talvez na madrugada – um Vendaval de Paixões – durando cinco horas ...
Willy Willy ? – Só se viajasse até a Austrália , tendo na bagagem a humildade – proporcionando a introspecção de mim mesma: tentaria adquirir ao máximo a inteligência universal !
Mas hoje, na rede que me balança - contento-me “devanear “ ao som do Sino dos Ventos – que me leva de vento em vento à procura de mim e de todos aqueles que me fazer viver mais feliz !
Bons ventos a todos !
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