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A realidade dos tempos atuais está em nossa frente e devemos ser regentes de uma música mais afinada nas escolas.
Tantas turbulências são trazidas das ruas, lares para o interior de uma escola...
Trabalhar o reconhecimento da sensibilidade nos alunos é a meta dos primeiros passos a serem dados ao progresso de uma escola.
Friederich Shiller , filósofo do século XVIII, autor de "Cartas sobre a Educação Estética do Homem", escreveu tão bem em outra época a necessidade de nosso momento atual: "Não se atinge a liberdade sem se passar antes pela vida sensível".
Vemos a todo instante adolescentes registrando suas identidades através de armas, de gírias, de grupos que crescem e viram verdadeiras gangs que amedrontam a tantos...
Será que os professores sabem lidar com esses "jovens novos" que chegam e circulam na vida impregnando seus registros desejáveis ou não?
A escola necessita abarcar nas águas de todos os alunos e tentar ao máximo contribuir com a educação da sensibilidade!
Nos caminhos da vida sensível em um colégio há tanto para se explorar... Dança, música, teatros, poesias, poesiaobjeto (que "explora a função poética em toda sua radicalidade.
Fusão de design e poesia, que correm entre a multiplicidade utilitária .")
A escola precisa se adequar a novas circunstâncias, investir nos espaços de concretos e nos espaços do interior de cada um! Somente assim, com muita sensibilidade algumas mudanças podem se espalhar nesses grupos de jovens que habitam o universo de todos!
Dizer que é uma tarefa fácil, claro que não é, contudo, explorando a educação da sensibilidade novas "pistas curriculares" podem surgir para salvar esse mundo que pouco a pouco deixa a cultura a margem dos jovens e crianças, causando assim um círculo vicioso, onde alunos e professores não reconhecem nem desejam ampliar sua cultura, trazendo-a para perto de si e dentro de si!
É hora de mudar, trazer o universo da cultura sensível a todos e por todos!
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