Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br
Imagem- Mariângela
Não duvide: nada é para sempre!
Acredite que há de balançar as folhas da paixão, do amor, dos segredos, das saudades, do encantamento e um dia, sem que espere, as folhas cairão!
E com elas há de cair também tudo aquilo que pensava saber, dominar, controlar!
Nada disso faz sentido: o único significado para tudo isso é de que precisamos ser Outono!
Para que percebamos que nossas folhas nos despirão, nos deixarão de pelos enriçados, de coração abatido, de ânimo diminuído, de desamor e em sofrimento...
Mas isso tudo é necessário para que possamos ser Primavera em outro momento, renascendo em nós a verdadeira consciência do que somos!
Somos uma partícula mínima nesse Universo gigantesco, nessa lógica espiritual sem exatidão de tamanho!
Por que não nos alinharmos à nossa verdade terrestre? - Quanto mais deixarmo-nos nús, mais nos recolheremos na espiritualidade, na soma de todas as tentativas de recomeçar e no entusiasmo por termos mais uma vez vencido nosso Outono e recomeçarmos a brotar no solo da vida...
Então, quando você descobrir que nunca não existe no Universo, apenas no nosso "universinho particular", aprenderá que pouco sabe e muito necessita brilhar!
Nada é para sempre! Mas nosso ser buscador é eterno!
Assim como as páginas de um livro antigo que precisam ser limpas, tocadas por mãos especializadas, coração e alma meigos para nos apreciar, lembremos que somos um livro sempre velho que precisará de tratamentos!
Nunca é distante demais, mas quando se trata de do que se adquire nos sonhos de quem sonha muito e não se eleva no que mais o permite SER, é relevante dizer: Tão perto está de você sua natureza simples e sutil - essa, se trabalhada, se instalará em você, nada mais...
Feliz quarta-feira, leitores!
Mariângela
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