Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
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Uma canção desperta o que há muito se perdeu em si mesmo...
É como um vento que aparece vez em quando, mas quando retorna deixa suas marcas...
Aqueles que nobremente levam canções a outros, o desejo de que isso nunca seja apenas um sussurro, mas a chave que se tem no coração!
Uma canção lava o mal, desperta o bem, quando preparada para ser luz!
Abraçar em seu colo seu instrumento preferido é esperar que a inspiração chegue de um modo fácil e duradouro: para que se possa aprimorar!
quando se compõe uma música há em nosso redor os valores celestiais de uma inspiração especial!
Criar é cultivar flores no peito, na cama de seu âmago mais escondido e tão seu...
Ah... o mundo de nós mesmos rebrilha quando desabrochamos em nosso jardim!
Uma canção, mesmo que poucos a conheçam faz com que o Universo conspire, promovendo assim, no livro da vida de quem se entrega a emoção de cantar, compor, um sol constante para que debaixo de chuvas pessoais possa relembrar-se que há uma luz em seu interior!
Uma canção é tão simples às vezes, mas diz tanto, alastra, inspira, faz renascer!
As canções são minhas companheiras desde criança. Compus pela primeira vez aos doze anos...
E continuo com elas ao mesmo lado, enluarando-me com as distinções de mim mesma, com os quereres variados que levam e trazem de mim um sentimento mais forte a cada vez!
Inspiro-me num momento vago, ou numa hora repleta de atividades: apenas chega de mansinho o relógio da criação que "tiqueteia" dento de mim, num compasso de fá de que é essa a melhor música.... mas depois outros tic taques inspiradores se achegam em mim e outras canções se fazem melhores!
A música ensina que não devemos nos acomodar, que somos um leque imenso de emoções e que nunca em tempo algum, existirá um descano da inspiração: apenas fecha o olhar e desaparece no vento estrelar de nós, mas depois, a lua cheia traz novamente as ondas de inspiração que voltam mais fortes: - porque já se acomodaram em um peito que ama: de todo artista, de todo músico, de todo compositor, de todo poeta louco que crê sempre que não há mal, pois a música suaviza vidas...
E vamos distribuindo vidas em meio a desvairados dias...
Uma canção é manhã, tarde, noite, sem perceber misturamos e reciclamos tudo em nós!
Assim a vida vai, vai, alojando-se mais e mais em nosso amor!
Se há música, há amor até sem se perceber...
Quando se descobre a invasão musical em nosso alvorecer, nada escurece: somente nos faz crescer olhando para o infinito onde o aqui e o agora sorri para a felicidade: a teia da vida, o orvalho simples e belo de todo ser!
Feliz sábado, leitores, voltei com mais inspiração!
Mariângela
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