Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br
Imagem- Mariângela
Ao olhar o chão terroso, com formigas a caminhar, lembre-se de mim...
Quando um vento fresco e singelo chegar até você, lembre-se de mim...
Lembre-se de mim no passado, presente, futuro. estarei em todos seus momentos...
Lembre-se de mim na poesia solta do dia a dia...
Lembre-se de mim nas cordas de minha viola
Que inspira o que nada sei, por saber que aprenderei...
Lembre-se de mim em minhas composições
Na saudade que trouxe, nas inspirações flutuantes,
Num peito errante que tanto quer ver
E ser... e ter: na alma a sensação de outrora
O ontem, o hoje, o futuro aflito que traz abrigo...
Lembre-se de mim nos poemas que faço
Tentando expressar um eu
Que transpassa o solo da alma
Que faz sentir o querer
Que derrete ódios
Que impera amor!
Lembre-se de mim tal qual sou:
Com defeitos, mas com quereres variados
A perguntar pra lua com minha alma feliz:
- Por que sempre que a fito tem sempre outro sentir?
Lembre-se de mim... mesmo que sem querer
Deixando ser assim tão sua
Sem medo de dizer, no silêncio de nós...
Lembre-se de mim na tarde que cai
Na noite que vem com recados no céu:
- Amanhã é outro dia, mas sempre com você:
Na nuvem leve, nas folhas soltas
No sol na chuva, no vento
Nas estrelas que soltam seus brilhos
E desenham você com lumes de amor...
Lembre-se de mim ... pra ficar na história
Pra ficar no momento que nunca existiu
Mas lembre assim mesmo, mesmo com lamento...
Lembre de mim tal qual passarinho
A cantar no momento eterno e amoroso...
Lembre-se de mim em seu pensamento
E que nunca saia esse sentimento:
No leme do amor, nesse barco lento
Que nos leva, sem fim, a nosso momento...
Lento, lento, como pensamento...
Lento, lento, com firme alento...
Lento, lento, como todo amor....
Feliz quinta-feira, leitores!
Mariângela
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