FILME E PALESTRA DE SENSIBILIDADE DO SER
Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
Que bom seria
que sempre que assistisse a filmes pudesse tê-la ao lado, com uma xícara de chá
e biscoitos de nata para celebrar a satisfação de ouvir alguém tão culta e
simples de alma...
Assim foi conhecê-la,
professora Maria de Lourdes Gouveia!
Melhor que o filme foi a sua presença forte e ao mesmo tempo serena para a
vida. A filósofa que aprendeu a sê-la ou que nasceu com a filosofia em si?
Ah... Em cada
gesto. Em cada fala, a sensação de pertencer a laços fraternos em minha vida
pessoal... Talvez resquícios de um passado desconhecido porém tão retido nas
veias do viver!
O filme “Minhas
tardes com Margeritte” foi sensibilidade sem fim com a pitada dramática porém
certeira de que teremos um fim – contudo seremos eternos se com magnitude
fizermos de nossa história aqui na terra um momento precioso de valor social,
moral, emocional e equilibrado...
Mas desejo
prestar minhas homenagem a você, ( permita-me direcionar-me assim a uma pessoa
tão jovem ), Maria de Lourdes: E assim, presenteio-a com um Acróstico, pois a
sua pessoa ficará em minha lembrança e em meu coração – e a agradeço pela
extensão bela e doce de tê-la conhecido. A você, minha homenagem:
ACRÓSTICO AO SUBLIME EFEITO DE EXISTIR
Mas que desperta em um ser a vontade do saber?
Algo que vem de dentro ou de fora?
Realidade infinita da necessidade de existir com sabor
Inventando no dia a dia a coragem de querer ser para continuar!
A fala, molda-se a escultura da magnitude de trabalhar o coração
entoado a massa que afeiçoa-se a voz!
Deve haver um solo abundante na mente dos que transbordam-se
Em devaneios que são tão reais...
Luares, sois, chuva, vento, terra do querer:
Onde há espaço como a
mente, há de germinar inteligência...
Um lugar que semeia-se , cuida-se e colhe-se o que se jogou ao
solo!
Render-se ao estudo do pensar: e falar!
Deixar extrapolar as soluções matemáticas da profecia maior:
Enquanto armazena-se, distribui em palestras o bem do aquecer-se
Sobre o tudo que desfrutou ao instruir-se com esmero e docilidade...
Gerar em si o saber e de rebente o rebento eclodir aos olhos de
muitos
Onde o choro de vir ao mundo é sagrado: há de continuar!
Uivando de felicidade por poder ser transparente a todos
Valendo-se da sabedoria, com singularidade e singeleza:
Então, ocupar não somente um palco para a palestra,
Isso é apenas a sua presença – magnífica, contudo é raro porque
A sua alocução rende-nos ecos
que nunca se afastarão de nosso ser!
Parabéns, professora, sua
eternidade já existe!
Mariângela de Lourdes
Coutinho Souza Silva