sábado, 4 de maio de 2013

ACRÓSTICO AO SUBLIME EFEITO DE EXISTIR




FILME E PALESTRA DE SENSIBILIDADE DO SER
Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva

Que bom seria que sempre que assistisse a filmes pudesse tê-la ao lado, com uma xícara de chá e biscoitos de nata para celebrar a satisfação de ouvir alguém tão culta e simples de alma...
Assim foi conhecê-la, professora Maria  de Lourdes Gouveia! Melhor que o filme foi a sua presença forte e ao mesmo tempo serena para a vida. A filósofa que aprendeu a sê-la ou que nasceu com a filosofia em si?
Ah... Em cada gesto. Em cada fala, a sensação de pertencer a laços fraternos em minha vida pessoal... Talvez resquícios de um passado desconhecido porém tão retido nas veias do viver!
O filme “Minhas tardes com Margeritte” foi sensibilidade sem fim com a pitada dramática porém certeira de que teremos um fim – contudo seremos eternos se com magnitude fizermos de nossa história aqui na terra um momento precioso de valor social, moral, emocional e equilibrado...
Mas desejo prestar minhas homenagem a você, ( permita-me direcionar-me assim a uma pessoa tão jovem ), Maria de Lourdes: E assim, presenteio-a com um Acróstico, pois a sua pessoa ficará em minha lembrança e em meu coração – e a agradeço pela extensão bela e doce de tê-la conhecido. A você,  minha homenagem:


ACRÓSTICO AO SUBLIME EFEITO DE EXISTIR


Mas que desperta em um ser a vontade do saber?
Algo que vem de dentro ou de fora?
Realidade infinita da necessidade de existir com sabor
Inventando no dia a dia a coragem de querer ser para continuar!
A fala, molda-se a escultura da magnitude de trabalhar o coração entoado a massa que afeiçoa-se a voz!

Deve haver um solo abundante na mente dos que transbordam-se
Em devaneios que são tão reais...

Luares, sois, chuva, vento, terra do querer:
Onde há espaço como  a mente, há de germinar inteligência...
Um lugar que semeia-se , cuida-se e colhe-se o que se jogou ao solo!
Render-se ao estudo do pensar: e falar!
Deixar extrapolar as soluções matemáticas da profecia maior:
Enquanto armazena-se, distribui em palestras o bem do aquecer-se
Sobre o tudo que desfrutou ao  instruir-se com esmero e docilidade...

Gerar em si o saber e de rebente o rebento eclodir aos olhos de muitos
Onde o choro de vir ao mundo é sagrado: há de continuar!
Uivando de felicidade por poder ser transparente a todos
Valendo-se da sabedoria, com singularidade e singeleza:
Então, ocupar não somente um palco para a palestra,
Isso é apenas a sua presença – magnífica, contudo é raro  porque
A sua alocução rende-nos  ecos que nunca se afastarão de nosso ser!

Parabéns, professora, sua eternidade já existe!

Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva