terça-feira, 6 de novembro de 2018

O DIREITO QUE A MIM PERTENCE



Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br
Imagem- Mariângela


A vida é um sopro...  E por ser assim, não quero mais estar onde não possa me sentir ser humano, não quero acompanhar a massa, não faço questão alguma de competir com ninguém, não me acho melhor, nem pior que ninguém, não aceito ter que modificar para acompanhar os cérebros vazios!
Assim me sinto ultimamente, talvez com o "pavio curto", mas acho que o que está curto em mim é pensar que esse mundo tão carregado de energia ruim, entranha na maioria das pessoas, porque se deixam levar! Mas comigo não, me enxergo como ser humano, tento modificar muita coisa em mim, que no passado não conseguia enxergar...
Porque viver é mudar sempre! E PARA MELHOR!
Agora, mudar para seguir a maioria que como zumbis prosseguem sem o menor entendimento, ah, isso não!
Quero estar com pessoas que acreditam naquilo que promovem, em seus sonhos, em suas ideologias, em suas alegrias, em sua PAZ!
Quero estar no coração de quem se renova, sem sentir-se constrangido por isso!
Quero estar com pessoas que possuem fé, independente de suas crenças -  mas que através delas, promovam o amor!
Quero trabalhar em um local onde um grupo de pessoas se dediquem ao seu ofício com objetivos de horizontes melhores PARA TODOS!
Quero olhar para meu companheiro, percebendo que sua essência é entender-me ao máximo, respeitar-me tremendamente, saber me abraçar com sensações diferentes, dependendo do que estiver vivendo...
Quero um amor verdadeiro - tenho direito de acreditar que esse amor existe, seja em que tempo for...
Tenho direito de sonhar, de acreditar em mim, em minhas forças, em meu poder sutil, sem a menor autoridade!
Tenho direito de ver todos com o mesmo valor... porque todos tem direito de ser como o são!
Tenho direito de ser sensível demais, tal qual como sou - apesar de me sentir, muitas vezes, um peixe fora d`água, ainda nado na vida...
Tenho direito de reparar e sentir certas energias em alguns lugares, com certas pessoas, e enviar outras energias para que tudo se abrande...
Tenho direito de chorar, de ficar triste, de ser menos forte do que sempre fui...
Tenho direito de  sentir-me ofendida, de não concordar com tanta coisa...
Tenho direito de pensar que um dia, quero morar num cantinho de paz, conhecer novas pessoas, poder a tarde cantar, tocar viola, violão, conversar com todo mundo sem medo algum...
Tenho direito até, de pensar que por pior que seja uma pessoa, ela tem essência de Deus e merece consideração, oportunidade, respeito e amor...
Tenho direito de saber que esse mundo está doído demais e não estar suportando tantas notícias reais e desumanas...
Mas o maior direito que possuo, é de acreditar que sempre podemos ser brandura, alegria, essência do bem...
Por isso, não quero deixar que me transformem....
Por isso, nunca possibilitarei a ninguém de retirar minha luz: porque se foi reservada para mim, doa a quem doer, meu dever é só ampliá-la!
A solidão numa sociedade hipócrita , mentirosa, desumana, que despreza valores, é algo que ao mesmo tempo de fere, prepara-nos para o pensar.... porque...

"PENSAR É GRÁTIS, NÃO FAZÊ-LO É CARÍSSIMO"!

Feliz terça-feira, leitores!

Mariângela