Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
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Imagem- Mariângela
Venha brincar comigo, linda bonequinha...
Fazer-me sonhar, acreditando nisso com todas minhas forças...
Ah, mas a infância passou, a realidade chegou e...
Ainda sinto a criança fluindo em mim, me chamando para testar mais uma vez minha inocência:
E de repente os sonhos voltam com a finalidade de abrandar a alma, de por algum momento sentir-me nova, uma criança novamente...
E descobre-se, nesse momento, que não há época para nada: todo dia é dia para ser uma nova pessoa, com a idade que tiver, isso não influi em nada!
E o coração se abre, a alegria vem, a chama da vontade se inova em mim, clareia-se mais uma vida das muitas que tenho...
Como é interessante sentir que passamos, simplesmente assim: não há sequer um vestígio sequer de que iremos ser eternos em qualquer etapa do viver, pois como um filme, vamos surgindo de vida em vida; todas passam sem passar, pois se multiplicam: é como o amor, que quanto mais se divide, mais se multiplica!
Ah... o tempo que não nos deixa pensar nisso: algo demarcado pelos homens que nada entendem sobre isso e se comprometem tanto com essa IDEIA FIXA!
Assim somos sem saber o que somos, mas é preciso treinar a mente e a alma para entendermos melhor nosso pertencer da existência!
Por isso, pegue vez em quando sua bonequinha , seu carrinho de infância, e permita-se a voltar no tempo, a incluir-se mais uma vez no que o faz feliz!
Vai e volta, como uma bola que repica na parede, como uma onda do mar, como uma pipa no ar, como uma mola a se esticar: simples assim!
É tempo de ser você de várias maneiras, vamos experimentar?
Feliz tarde de quarta-feira, leitores!
Mariângela
