quinta-feira, 10 de março de 2016

NO LAGO DO AMOR


Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br
Imagem- Mariângela


Acredito que quando alguém se apaixona não porque a beleza impera, mas porque sutilizas acontecem, são vistas e sentidas...
No amor o respeito se veste de apreciação sincera, de sonhos que despertam pela manhã todos os dias e se materializam...
Mas às vezes a fonte de mel vai se amargando porque somem-se as experiências mais simples e os olhos e o coração nãos as sentem mais...
O belo torna-se o feio, o simples o casual que vira chato e apreciação virou as costas...
No lago do amor há de existir transparência, a consequência natural do simples afeto.
A profundidade tem que ser tão perfeita a fim de que caiba os dois com segurança, bem estar a fim de que um não se afogue ou os dois morram no desespero do desprezo  do gostar.
Quando os olhos se cansam da vista alegre e amorosa da sintonia de duas almas é hora de parar e recordar e ver se ainda existe o elo, Se não, melhor deixar tudo acontecer a seu tempo e a seu jeito...
Para amar é preciso ser verdadeiro, uma verdade muito simples, mas cheio de nobreza do sentimento que exige de toda alma a alegria de ser como é!
Amar é desprender-se, sentir que a vida passa, os valores vão se transformando em melhores ainda e nossos pedaços de ser vão se juntando pouco a pouco, singularmente, mas com o companheirismo da presença mansa e silenciosa, apenas sentida, cumprida no dia que vai, no dia que vem e volta pra alma da gente sempre com as portas abertas para o outro, compreendendo que ser do outro é tão cativante , puro que não necessita de grandes anunciações!
No amor o que importa mesmo é a sintonia que deslumbra, a energia que flui com leveza e o fogo inexplicável que consome a quem sabe o que esse sentimento tão eficaz para se alertar, viver e se abraçar!

Feliz restinho de quinta feira, leitores!


Mariângela