domingo, 4 de dezembro de 2016

ACRÓSTICO A FERREIRA GULLAR




Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br
Imagem  -http://escolaeducacao.com.br/melhores-poemas-de-ferreira-gullar/

FONTE DE POEMAS SEM FIM... FOI-SE  AO VENTO
ENTOANDO UM CANTO DE ABRIGO AO AMOR:
REENCONTRANDO NOS VERSOS MOTIVOS PARA SER MAIS FELIZ!
RECONSTRUINDO O ÓDIO EM AMOR: NOS VERSOS DESSE ESCRITOR!
E NA BRISA LEVE E LIGEIRA DO TEMPO , HOJE SE FOI...
INCANDESCENDO NO PEITO A MAIOR CERTEZA DE TODO POETA:
RAROS OS MOMENTOS DE ALEGRIA, MAS SE MESCLADOS COM O  AFETO
ALTERAM A QUÍMICA EM BELEZAS DE MÉTRICAS ORIGINAIS DE UM NOVO AMOR!

GUARDEMOS NO PEITO O POETA QUE SE ALONGOU EM POEMAS
USANDO  SEUS HORIZONTES DEVANEADORES PARA VISLUMBRAR
LUGARES ONDE SÓ OS QUE LEEM COM ALMA PODEM ALCANÇAR
LEVANDO CONSIGO NOS OLHOS, NO PEITO, NA  ALMA
A CONQUISTA DE QUEM SOUBE ESCREVER PARA AMAR, ALÉM DO MAR...
RESTANDO NA VIDA O QUE SEMPRE SOUBE TÃO BEM EXPRESSAR!

DESCANSE EM PAZ!


04-12-16

TODOS OS ABORTOS


Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br
Imagem - Mariângela (Inhotim)


Abortamos... todos os dias, sem remorso algum:
Abortamos quando criamos nossos animais, os alimentamos e em um dia o matamos...
Abortamos quando negamos auxílio a alguém por mera individualidade ...
Abortamos quando deixamos de fazer o melhor de nós...
Abortamos quando uma vida não significa nada para nós...
Abortamos quando renegamos nossa Luz interior...
Abortamos quando nos enganamos para sermos como quase toda totalidade...
Abortamos quando nada do que se refere à natureza nos faz reverenciarmos a grandeza da mãe natureza...
Abortamos quando nos compactuamos com o que fumamos, bebemos e em excesso entregamos nossas vidas aos vícios...
Abortamos quando deixamos de compreender o âmago de cada um...
Abortamos quando compartilhamos  com a corrupção, a falta de ética e roubos de todas as espécies...
Abortamos quando não acreditamos mais em nós mesmos e na força de nosso amor!
Abortamos quando aceitamos assistir as cenas de ódio de cada um...
Abortamos quando deixamos nossos cumprimentos de bom dia!, boa tarde!, boa noite!, pois são tão poucos os que assim o fazem...
Abortamos porque não temos mais ideia de toda compaixão que deixamos ir embora a cada segundo... e assim, partiu sem nenhuma despedida de nós, seres humanos...
Abortamos muitas outras formas de vida antes de abortarmos um ser que dentro de nós... que há muito esperava nascer!
O aborto passou a ser "natural" porque as pessoas se habituaram a sofrer e acham que isso é viver!
O que vem à tona na vida de "algumas espécies humanas" é que viver é morrer em vida: - sem amor, sem compaixão, sem sentimento humano nenhum... sem a espiritualidade à frente de tudo!
O aborto é a realidade de uma nação que incansavelmente mata a honestidade, o amor, as esperanças, as amizades, os sentimentos mais nobres, sangrando nossa Pátria, abortando valores e jogando-os no lixo da desumanização!
Até quando? Quantos ainda existirão sem conhecerem-se a si mesmos, sem perceberem que semeiam o sangue, os desvalores humanos sem pensar que um dia terão que colher  tudo o que plantaram?
Todos os abortos são iguais: referem-se (não direi à animalização porque os animais vivem o amor) trazem consigo o viver falecido de valores e amor!
Quanta coisa que muitos não enxergam... contudo as consequências acontecem diante de nossos olhos diariamente... somente quem não deseja não vê!
Que sejamos humanos o suficiente para esclarecermos a nós mesmos que o que falta em todos nós é a persistência ao caminho reto e repleto de AMOR!


Feliz domingo, leitores!

Mariângela