sábado, 6 de janeiro de 2018

A UTILIDADE DO BELO

 
Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
Imagem- Joana Jacques
 
O belo sempre nos engrandece: seja na estética de uma paisagem, numa pessoa especial, em atos que engrandeçam o mundo... Mas, repetindo um belo pensamento, "o belo, para ser bom, precisa ser útil".
E é por isso que esse  poema  nasceu:
 
O BELO EM CADA UM
 
 
Belo que inunda almas de bem, transforma-se para eternizar-se!
Faça da tela da vida a mais bela obra a descortinar-se no tempo...
Cumpra cada segundo de sua obrigação ao bem, respeitando os limites necessários!
Investigue com minúcias cada espetáculo do belo na natureza, para que o homem assim não os apague...
Faça uma exposição dos mais belos temas diários que os homens não percebem de uma forma mais lenta: - Quem sabe seus olhos possam ver com o coração?
Divirta-se com o espetáculo de estar conectada com a beleza do bem!
Que apareça no céu o arco-íris do belo viver!
Que chovam na terra  abundância de amor: pois o amor é o mais belo tema!
Que a terra receba as águas da chuva em resignação e agradecimento...
Que o belo seja útil, defendendo assim sua existência:
A utilidade de servir a todos com o coração batendo de maneira mais tranquila e ao mesmo tempo mais vitoriosa possível:
Pois só assim, quando o belo for útil,  receberemos a sequência das graças de uma vida plena, feliz e útil a todos!
Viva o belo útil!
 
Feliz noite de  sábado, leitores!
 
Mariângela
 
 
 

NÉCTAR DO VIVER



Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br
Imagem- Mariângela



Que será de minhas raízes já tão profundas  no deserto seu?
Que será de tantos sonhos, desvairados hoje só buscando os meus?
Que será do tempo que misturou-se ao seu e como óleo na água não se misturam mais?
Que será de tanta vida, sendo vista partindo sem ter dó nem perdão?
Que será da realidade que não mente nunca e chega hora que quer?
Que será de tanto amor que esvaiu-se de tanto não ser visto mais?
Que será de tanta dor que só se cura quando sai do peito nas mãos que tocam canções?
que será de tudo se o nada existe agora entre nós?
Que será da esperança, hoje tão sozinha vagando a procura de algo mais novo?
Que será?
Mas da alegria, da fé e da perseverança que salvam minha vida, serão sempre minhas amigas...
Pois que seria de mim se não tivesse isso?
A poesia singela, mas sempre feliz que me espera?
Que seria de mim sem a fé, sem a música, minha poesia latente minha alegria eterna?
Que será de mim que de tão enraizada, fixa no solo da vida
Só sabe sentir que há muito no néctar do viver...
Mas sempre será, sempre serei!