Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br
Imagem- Mariângela
Se hoje fosse inventar o amor o tornaria a VIDA!
Vida dos olhos que não se desviassem de outros olhos...
Vida dos lábios que beijariam com verdades, não por prazer...
Braços que abraçassem com sentidos de sentimentos verdadeiros e sutis...
Mãos que soubessem os segredos mas que sutilmente os esconderiam no coração...
Poros que se dilatassem de tanto sentir a VIDA em forma de amor puro e real...
Ah, mas não sou inventora, nem cientista, tão pouco alquimista do amor...
Mas falta amor verdadeiro, inteiro, sem barreiras...
Faltam olhares que se entendem...
Bocas que falam sem pronunciar...
Horas que se deixam passar...
Se fosse inventar o amor o tornaria a fonte interminável e pura da água do amor!
Um líquido precioso que jamais nenhum alguém pudesse deixar de beber e permanecer em seu ser!
... Se... Faltaria pouco para que o muito do amor se abreviasse
Para que todos o entendessem de verdade.
Talvez até mudaria o nome da palavra AMOR:
Transformaria AMOR em AZUL: Pois azul é o firmamento que não tem fim...
AZUL é a ideia nova, que traz alegria...
AZUL é a cor da tranquilidade: amar é azular!
AZUL é o querer tranquilo, singelo, sem pressa...
AZUL é a palavra murmurada, que entra pelos ouvidos e azula todo ser!
AZUL é o beijo molhado, que pede bis...
AZUL é o calor de quem "se azula"...
Imagino o verbo AZULAR:
EU AZULO
TU AZULAS
ELE AZULA
NÓS AZULAMOS
VÓS AZULAIS
ELES AZULAM
AZUL é minha cor preferida, por isso me tornaria toda azul!
Azulando sem fim, até sentir que o sentimento azular é capaz de transbordar:
Transbordar de Luz, de puro AZUL, sem parar... mas bem devagar... divagar, divagar, azular!
Feliz sexta-feira, leitores!
Mariângela
