domingo, 30 de novembro de 2014

TODOS NÓS JÁ ESTIVEMOS UM DIA DENTRO DE UM BARRIL


Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br


Foi-se para uma outra vida o nosso querido Chaves...
Necessitei de um tempo após sua morte para uma inspiração que o merecesse surgisse em meu coração para escrever com minha alma: eis que aqui expresso toda minha ternura e amor para escrever por pura admiração a você, Chaves, que hoje contempla um novo amanhecer, uma nova vida:

Nem todos possuem a coragem para exprimir o que a dor o causou em singeleza de lições de vida às crianças e muitos adultos também que o apreciavam e se divertiam com seu humorismo!
Na realidade, não é fácil transformar a dor em alegria! E só os fortes conseguem isso, só as pessoas decididas a ultrapassarem desgostos e investirem em uma vida mais feliz prosseguem alegrando corações para aumentar o seu próprio coração!
Sempre foi assim que conquistou seu público - com seus sentimentos simples e tão mágicos : ensinando a todos e principalmente às crianças a deixarem o egoísmo e transformar outras vidas em igualdades!
Chaves deixou não somente suas gravações, mas as lições para um mundo mais igualitário! Deixou sua alma no mundo e levou a outra para espalhar em outtra esfera, a fim de conseguir, finalmente, modificar o mundo, amando ainda mais, sorrindo ainda mais, multiplicando ainda mais e mais, e mais...
Deixou registradas lições eternas, amsi que sua graça gravada inúmeras vezes, deixou seu coração na alma de quem soube absorver o tudo que deixou no mundo...
Agora está no ateliê dos céus, onde poderá pintar as nuvens para derramarem chuva de igualdade em todo o mundo!
Porque Chaves não sofreu o abandono e a pobreza à toa: teve que se reerguer e transformar em riquezas sorridentes para transformar pessoas, purificar a almazinha de crianças, com o intuito de que crescessem  melhores, seres humanos íntegros e dedicados à igualdade!
Talvez muitos adultos já o assistiram inúmeras vezes e não perceberam o quanto  intuía as crianças ao não preconceito, à igualdade branda e terna - tal qual deve ser !
Por isso, Chaves, quero continuar escrevendo essa mensagem, agora dirigindo-me à sua alma - se é que posso me atrever a isso, mas assim mesmo irei fazê-lo!

Chaves, fique em paz  nessa nova vida de agora, porque...

Todos nós nos sentimos um dia dentro de um barril, porque:


- Quando a igualdade não acontece e mesmo tentando ao máximo complementar a mágica para que outros entendam que isso não é humano nem correto, impedem-nos de agir - e assim prosseguimos em nosso barril à espera  de que um dia possamos reverter essa situação!

- Quando caoticamente, o mundo nos recebe e promovendo o bem a honestidade, ainda assim reparamos que há muito o que prosseguir e que nos armaremos ainda mais de simplicidade para irmos aos poucos, mudando o mundo aos pouquinhos - voltamos, momentaneamente ao nosso barril!

- Quando reparamos que Deus está sendo esquecidos, desrespeitado e meditamos a sós ou acompanhados por um grupo de pessoas do bem, levamos nossos barris, espalhamos nossas vibrações e recarregados da paz e do amor, levamos nas costas nossos barris, para que em um momento de fragilidade, possamos recolher novamente para aliviar nossas dores...

- Quando acreditando que só o bem é responsável pela união de todos, sentimo-nos esmagados pelas corrupções, maldades, violências, consumismo, temos que treinar nossa paciência  para mo recolhimento necessário e trabalharmos silenciosamente, enquanto dentro de um barril, emanamos o  silêncio atentamente, dentro de nossos baris...

Mas saiba, Chaves, que muitos aprenderam com você, que no barril há o recolhimento de muitos seres humanos honestos que  conseguem ser eles mesmos para silenciosamente mudarem o mundo e a sua própria vida!
Assim como dentro de um barril conseguiu ensinar com tanta simplicidade as fórmulas sutis da igualdade, recolho-me em meu barril para dizer só isso a você: - obrigada,  Chaves, por sua estadia nesse planeta, por tantas lições e alegrias que proporcionou a mim e a tanta gente!
Agora, pode prosseguir sempre com seu barril nas costas, ou fazer dele um lindo vaso de flores com perfume de igualdade, ou jogá-lo nas cabeças de pessoas turronas, que insistem em recusar a democracia  de todos serem o que são!
Tá bom, você escolhe o que fazer com seu barril, mas se resolver fazer dele um vaso de flores, quero plantar uma linda  roseira nele, mas depois quero voltar, combinado? Porque ainda tenho muito o que entrar e sair do meu barril, não é mesmo?
Descanse em paz, meninão eterno!

Mariângela


FELIZ DOMINGO, LEITORES!

Mariângela