Por-Mariângela de Lourdes Coutinho Souza silva
Hoje quero pedir
desculpas... sim, desculpas por...
Ser simplesmente como
sou: não dependo de ninguém para ser feliz, para admirar a vida e ser leve e
tranquila de paz...
Desculpas por sentir a
vida vibrando em mim, por agradecer cada respirar, pois viver é maravilhoso!
Desculpas por ter
sobrevivido há tantos atributos que tive que passar – ah, como tornei-me mais
forte por isso também!
Desculpas por ter em
meu ofício diário tanto amor, tanta devoção – que muitas vezes incomoda tanta
gente! Pois é, trabalho no que amo e sou muito mais feliz...
Desculpas por sentir
nas veias vontades de melhorar, de procurar investir sempre no ser humano
verdadeiro, filho (a) de Deus perfeito (a)!
Desculpas por acreditar
que o mundo pode sim mudar através das ações pessoais – Muito prazer, sou quem
acredita em Deus, nas pessoas e na energia de cada um e do universo!
Desculpas por sentir-me
sempre bem acompanhada, mesmo quando só me encontro – Há Anjos sempre a me
proteger...
Desculpas por amar meus
pais, meus filhos, meu marido, minha família – em um mundo onde família quase
se extingue... Desculpe-me, pois acredito na força da origem da vida!
Desculpas a você, que
se preocupa tanto com minha vida a ponto de esquecer-se da sua existência –
hei, se cuida, o tempo passa rápido, veja o que está perdendo: a devoção a sua
biografia!
Desculpas por ter
amigos, acreditar que todos podem mudar para o bem, basta investir em seu
autoconhecimento... E os inimigos se existem, devem seguir sua própria estrada
e cumprir o que plantam colhendo depois...
Desculpas por escrever esse
texto, por declarar a vida o amor que tenho por ela!
Desculpas por tentar
entender até quem mais me persegue, tentando em vão impedir-me de ser eu mesma: - impossível, as forças do
bem já se enraizaram em mim...
Desculpas por pedir desculpas,
por ser eu mesma e poder dizer: -“ eu me
amo, não posso mais viver sem mim”.
Desculpas por sentir de perto a essência maior do viver: a
paz profunda e o contentamento de ser serenidade no meu íntimo, de ser eu mesma
e saber que é muito bom existir!
Mariângela