quarta-feira, 19 de setembro de 2012

DESCULPAS


Por-Mariângela de Lourdes Coutinho Souza silva

Hoje quero pedir desculpas... sim, desculpas por...
Ser simplesmente como sou: não dependo de ninguém para ser feliz, para admirar a vida e ser leve e tranquila de paz...
Desculpas por sentir a vida vibrando em mim, por agradecer cada respirar, pois viver é maravilhoso!
Desculpas por ter sobrevivido há tantos atributos que tive que passar – ah, como tornei-me mais forte por isso também!
Desculpas por ter em meu ofício diário tanto amor, tanta devoção – que muitas vezes incomoda tanta gente! Pois é, trabalho no que amo e sou muito mais feliz...
Desculpas por sentir nas veias vontades de melhorar, de procurar investir sempre no ser humano verdadeiro, filho (a) de Deus perfeito (a)!
Desculpas por acreditar que o mundo pode sim mudar através das ações pessoais – Muito prazer, sou quem acredita em Deus, nas pessoas e na energia de cada um e do universo!
Desculpas por sentir-me sempre bem acompanhada, mesmo quando só me encontro – Há Anjos sempre a me proteger...
Desculpas por amar meus pais, meus filhos, meu marido, minha família – em um mundo onde família quase se extingue... Desculpe-me, pois acredito na força da origem da vida!
Desculpas a você, que se preocupa tanto com minha vida a ponto de esquecer-se da sua existência – hei, se cuida, o tempo passa rápido, veja o que está perdendo: a devoção a sua biografia!
Desculpas por ter amigos, acreditar que todos podem mudar para o bem, basta investir em seu autoconhecimento... E os inimigos se existem, devem seguir sua própria estrada e cumprir o que plantam colhendo depois...
Desculpas por escrever esse texto, por declarar a vida o amor que tenho por ela!
Desculpas por tentar entender até quem mais me persegue, tentando em vão impedir-me  de ser eu mesma: - impossível, as forças do bem já se enraizaram em mim...
Desculpas por pedir desculpas, por ser eu mesma e poder dizer: -“ eu  me amo, não posso mais viver sem mim”.
Desculpas por  sentir de perto a essência maior do viver: a paz profunda e o contentamento de ser serenidade no meu íntimo, de ser eu mesma e saber que é muito bom existir!

Mariângela

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