quarta-feira, 21 de junho de 2017

MUDAR

Por- Mariângela de Lourdes Coutinho Souza Silva
dmariangela09@yahoo.com.br
Imagem- Mariângela

Aconchegue-se... no âmago  de seu ser, pois existe um sossego manso e solidário que você deixa passar sem perceber...
É que dentro de nós vive a nossa paz, que ninguém pode nos tirar se considerarmos que esse espaço é só nosso, para nosso crescimento.
Com tanto correria, violência, vida sem vida que nos acostumamos a passar sem perceber que estamos caminhando em uma estrada triste e sem Luz, muitas vezes deixamos para trás o nosso ser, a nossa existência, mas ela está lá: em nós, adormecida, quieta , aguardando que busquemos forças para que novamente possa se apresentar para nós!
Não devemos nos esquecer de nós... precisamos  caminhar pelo nosso interior, flutuar em nossa essência tão perfeita ...
Por que não percebemos que a natureza nos ensina tanto a cada amanhecer e isso também passa despercebido...
Ah, o ser humano precisa voltar a ser humano novamente, a encontrar a paz, a deixar-se descansar, sem perder-se nas ilusões de uma modernidade que suga nossa essência para nada!
É importante a qualidade de vida, deixar-se uno à natureza, ao Supremo. Para tanto necessário se faz mudar:
Mudar a sua roupa falsa de gente para o vestuário perfeito : o de alguém que se incomoda com os outros, com as injustiças e consegue modificar muita coisa com suas próprias mudanças...
Mudar o que se fala, para dizer o que brota de sua alma já descansada e sóbria depois de abandonar a falsa felicidade, o falso amor, para balbuciar a paz!
Mudar as ilusões para o tato a um viver simples, modesto em seu jeito de ser e de sentir!
Mudar a correria para deliciar-se na lentidão dos segundos, minutos, horas, que agora que mudou passam tal qual sempre foi: descobre-se então, nesse momento, que tudo muda através de seu pensar, seu criar interior!
Por isso, é tempo de mudar! Lá dentro de você, um recinto que nasceu com você e pode visitá-lo sempre  no desprendimento de ser o que se é: isso é o coração da alma, do saber que como num ventre materno , cresce em nós o reconhecimento maior: de que quanto mais singelo puder ser, mais nobre será o seu viver!

Feliz terça-feira,  boa noite, leitores!

Mariângela

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